segunda-feira, 22 de julho de 2019

NANÃ BUROQUÊ -A MAIS ANTIGA DIVINDADE DAS ÁGUAS

Essa grande Orixá é a mais antiga divindade das águas, não das ondas turbulentas do mar, como Iemanjá, ou das águas calmas dos rios, domínio de Oxum, mas das Águas paradas dos lagos e lamacentas dos pântanos. Estas lembram as águas primordiais que foram encontradas no mundo para a criação da terra.

Nanã desenergiza as águas, apassivando-as, na linha das águas ela flui através da corrente universal, que é passiva, apassivadora, racionalizante, aquietadora e etc. Ela traz a energia da água e da terra, decanta os seres que estão sobrecarregados de negatividade.

As águas turbulentas dos rios em algum momento desembocam num lago, aquietando-se momentaneamente, se decantarão todas as impurezas incorporadas no seu fluir contínuo, permitindo que elas desçam até o fundo do lago, só assim, decantadas, as águas serão úteis.  Ela atua nos espíritos que serão conduzidos ao reencarne, mas ainda se encontram muito negativos, ela paralisa esse negativismo, prepara o espírito, para que a reencarnação do mesmo seja possível. Ela atua diretamente na evolução e nos carmas dos seres, ela que acompanha o reencarne e o desencarne, por isso também é conhecida como Senhora da vida (lama primordial) e da morte (dissolução do corpo físico na terra).

Os lagos possuem a força absorvente, Nanã atua dessa forma, absorvendo as energias densas mais profundas. Quando se adentra as energias de Nanã a pessoa recebe grandes transformações em seus modos de agir e ser, pois ela absorve as partes negativas do ser. O silêncio e a calma são primordiais, pois quem se aprofunda, entende que é melhor observar muito antes de se manifestar sobre qualquer situação.

Itan: Nanã fornece a lama para a modelagem do homem
Dizem que quando Olorum encarregou Oxalá de fazer o mundo e modelar o ser humano, o Orixá tentou vários caminhos.
Tentou fazer o homem de ar, como ele. Não deu certo, pois o homem logo se desvaneceu.
Tentou fazer de pau, mas a criatura ficou dura. De pedra ainda a tentativa foi pior.
Fez de fogo e o homem se consumiu. Tentou azeite, água e até vinho de palma, e nada.
Foi então que Nanã Burucu veio em seu socorro.
Apontou para o fundo do lago com o seu Ibiri, seu cetro e arma, e de lá retirou uma porção de lama. Nanã deu a porção de lama a Oxalá, o barro do fundo da lagoa onde ela morava, a lama sob as águas, que é Nanã.
Oxalá criou o homem, o modelou de barro. Com o sopro de Olorum ele caminhou. Com a ajuda dos Orixás povoou a terra.
Mas tem um dia que o homem morre e seu corpo tem que retornar a terra, voltar a natureza de Nanã Burucu. Nanã deu a matéria no começo, mas quer de volta no final tudo o que é seu.

Nanã nos deixa a mensagem de calmaria, de mergulharmos profundamente dentro no nosso ser para que as energias dela limpem e decante nossa parte negativa e nossos carmas. Ela trabalha com as energias mais profundas que existem dentro de nós, como uma grande sábia, ela mostra cada parte obscura que está sendo transmutada dentro de cada um para termos consciência daquilo e aprendermos um novo padrão. Ela é uma Orixá que proporciona curas profundas e grandes ensinamentos, devemos nos conectar com ela quando precisamos de tranquilidade e sabedoria para nos melhorarmos como pessoas.

·         Cores: Lilás e Branco
·         Saudação: Salubá Nanã (nos refugiamos em Nanã)
·         Simbolos: Ibiri (bastão de hastes de palmeira usado para afastar a morte)
·         Oferendas: Flores Lilás, alimentos que dão embaixo da terra, incensos de flores, velas brancas ou lilás.

Saluba Nanã!!

Minhas mais humildes reverências!
Juliane Camargo

Bibliografia:
As Cartas dos Orixás – Celina Fiovarani – São Paulo: Ed. Pensamento, 2009;
As Sete Linhas da Umbanda: A religião dos mistérios – Rubens Saraceni – São Paulo: Ed. Madras, 2017
Mitologia dos Orixás – Reginaldo Prandi – São Paulo: Ed. Companhia das letras, 2001.
Notas sobre o culto aos Orixás e Voduns na Bahia de todos os santos, no Brasil e na antiga costa dos escravos, na África – Pierre Verger – tradução: Carlos E.M Moura – São Paulo: Ed. Universidade de São Paulo, 2012;
Umbanda Sagrada: Religião, Ciência, Magia e Mistérios – Rubens Saraceni - São Paulo: Ed. Madras, 2017;

OPTCHA O POVO CIGANO


Os ciganos são entidades de grande sabedoria mística. Acredita-se que são originários do norte da Índia e foram migrando para Europa e outros países, disseminando sua cultura e sabedoria. No entanto, são sofredores de grandes preconceitos até os dias atuais. Isso serviu para que eles continuassem perseverantes em sua missão. O povo cigano é humilde, forte, meros conhecedores das mazelas da vida.

Na Umbanda eles realizam uma corrente espiritual voltada para o plano material e para as necessidades mais terrenas das pessoas. São cultuados com taças de vinho ou água, frutas, moedas, pó de ouro, e outros. Essas entidades trabalham muito bem com as energias do Oriente, cristais, incensos, cores, os quatro elementos (terra, água, fogo e ar) e ervas. Eles gostam muito de trabalhar com as forças da natureza, os astros e ancestrais, é um povo de muita fé e são extremamente devotos a Santa Sara Kali.

Eles têm um forte apreço aos oráculos (cartas, bola de cristal, leitura de mão, runas) auxiliam as pessoas através desses instrumentos, sempre orientando para o crescimento e melhoramento, são certeiros em suas palavras e direcionamentos.

Símbolos Ciganos:
·   Coruja - representa segurança. A imagem da ave é utilizada para trazer equilíbrio e segurança no plano físico, econômico, e para evitar possíveis perdas materiais.
·   Chave - Representa as ‘soluções’. Usado para atrair boas soluções aos mais diversos problemas
·   Ferradura - Simboliza sorte e energia. Usado para atrair boa sorte e energia positiva, a ferradura representa o trabalho e o esforço. Os ciganos usam o símbolo como um poderoso amuleto da sorte, além do mesmo afastar a má sorte.·    Moedas - Simboliza prosperidade e proteção. Usada para afastar energias negativas e para atrair riquezas. A moeda, ligada ao equilíbrio e à justiça e associada à riqueza material e espiritual (cara e coroa), para os ciganos representa o ouro físico (cara) e o espiritual (coroa).·    Punhal - Simboliza poder, força, superação e vitória
·  Roda - Representa a Samsara – o ir e vir, o passar por diversos estados, o circular, morte e renascimento, o ciclo da vida. Muito usada para atrair equilíbrio e consciência, a roda é o grande símbolo cigano.
·   Taça - Simboliza a receptividade e a união, pois qualquer líquido adquire a forma da taça
·   Estrela 5 pontas - simboliza evolução. O amuleto é utilizado para trazer proteção, além de estar associado à sorte, intuição e êxito. A estrela, também conhecida como pentagrama, representa o domínio dos cinco sentidos.
·  Estrela 6 pontas - Usada como um talismã contra os inimigos invisíveis e visíveis, a também conhecida como Estrela Cigana é o símbolo dos grandes chefes ciganos. As seis pontas formam dois triângulos iguais, que indicam a igualdade entre o que está em cima e o que está a baixo.

A Padroeira dos Ciganos

Santa Sara Kali é a padroeira dos ciganos. Ela foi canonizada em 1712 pela igreja católica. O termo Kali significa Negra, devido a sua pele escura. Seus festejos acontecem no dia 24 de maio onde são realizados procissões e banhos no mar.

Conta-se que Santa Sara foi uma servente de uma das três Marias que acompanharam Jesus Cristo na via dolorosa e permaneceram firmes ao lado dele até o momento de sua crucificação e morte. Por causa da perseguição contra os primeiros cristãos em Israel, Santa Sara, Maria Salomé, Maria Jacobina, Maria Madalena, os irmãos Marta, Maria e Lazaro, e um cristão chamado Maximino, foram colocados num barco e este foi solto à deriva no mar mediterrâneo, sem remos e sem velas. Todos os que estavam no barco permaneceram o tempo todo em oração, pedindo a Deus o milagre de chegarem sãos e salvos numa terra segura para se viver e anunciar o Evangelho.

Santa Sara era uma das que mais pediam e rezavam. E ela prometeu que, se chegassem a salvo, dedicaria toda a sua vida à causa do Evangelho, onde quer que fosse preciso. O barco à deriva chegou à França, numa cidade hoje chamada de Sante Maries de La Mer (Santas Marias do Mar) em homenagem às santas mulheres que ali chegaram conduzidas pela providência divina com todos milagrosamente sãos e salvos. Um grande número de ciganos e devotos de Santa Sara que vão para a pequena cidade da França. Lá, realizam uma grande procissão da igreja até o mar, onde o barco à deriva chegou, com muitas orações e cantos alegres, como é próprio do povo cigano. Quando chegam ao mar fazem um grande silêncio e colocam um pouco da imagem da Santa dentro da água, simbolizando a sua vinda da Palestina para a França. Depois voltam em festa para a igreja de Santa Sara.

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ReferênciasAs Sete Linhas da Umbanda: A religião dos mistérios – Rubens Saraceni – São Paulo: Ed. Madras, 2017;http://www.arquisp.org.br/liturgia/santo-do-dia/santa-sara-kali
https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-santa-sara/107/102/#chttps://www.simbolos.net.br/simbolos-ciganos/


* texto produzido por Juliane Camargo, membra do clã e do Templo Polimata Boitva

RITUAL DE ORIXÁS EM LOUVOR À NANÃ


Nanã é considerada a orixá mais antigo do mundo.
O termo “nanan” significa raiz, aquela que se encontra no centro da terra.

Ela tornou-se uma das Yabás (orixás femininas) mais temidas, tanto que em algumas tribos quando seu nome era pronunciado todos se jogavam ao chão.

Nanã está ligada a gênese do mundo e; juntamente com Oxalá, cria os seres humanos e ambos tem poder sobre a morte.

Senhora dos mangues, do pântano, senhora da morte responsável pelos portais de entrada (reencarnação) e saída (desencarne) das almas.

A Sagrada Medicina Ayahuasca nos permite uma melhor conexão com estas divindades e uma experiência muito mais profunda e verdadeira.

Saluba Nanã!

PROGRAMAÇÃO E INSCRIÇÕES:
https://www.facebook.com/events/669583716800329/

RITUAL EM HOMENAGEM AO POVO CIGANO


Os ciganos são conhecidos como “Filhos do Vento”, em alusão à sua liberdade e mobilidade, sempre ao sabor do vento, percorrendo o mundo carregando seus mistérios e magias. Eles trazem também um vasto conhecimento magístico e curandeiro, principalmente nos campos da saúde, do amor e das finanças.

Vamos nos reunir nesta gira mágica com o intuito de trazer para nossas vidas a incrível energia deste povo, que vem sempre carregados de beleza e muita sabedoria.

A medicina da Ayahuasca nos auxilia neste processo de conexão com nossos guias espirituais, tornando a experiência bem mais plena.

Traga suas oferendas como flores, frutas, incensos e se quiser, venha a caráter! Se puder, traga também algum prato de doce ou salgado vegetariano para juntos fazermos uma linda confraternização após a gira!

PROGRAMAÇÃO E INSCRIÇÕES:
https://www.facebook.com/events/1128515617339011/

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Śrī Rādhākṛṣṇa -Dança do Infinito Amor Incondicional

Todas as Glórias à Śrī Guru Mahārājācārya Mahāsūrya Paṇḍita Svāmī!
Todas as Glórias à Śrī Mahādeva!
Todas as Glórias à Śrī Bhagavan!
Todas as Glórias à Śrī Śakti Devī!
Todas as Glórias à Śrī Śrī Rādhākṛṣṇa

A sublime dança de amor entre o Absoluto e sua Potência.

राधे जय जय माधवदयिते
rādhe jaya jaya mādhava-dayite
Composto por Rūpa Gosvāmī

राधे जय जय माधवदयिते 
गोकुलतरुणीमण्डलमहिते 
rādhe jaya jaya mādhava-dayite 
gokula-taruṇī-maṇḍala-mahite 
“Ó Rādhā! A amada de Madhava (Śrī Kṛṣṇa, como o matador do demômio Madhu)! Tu que és adorada por todas as jovens garotas de Gokula! Todas as glórias a ti! Todas as glórias!”

दामोदररति वर्धनवेशे 
हरिनिष्कुटवृन्दाविपिनेशे 
dāmodara-rati-vardhana-veśe 
hari-niṣkuṭa-vṛndā-vipineśe 
“Tu que te vestes de tal maneira a aumentar o amor e o apego do Senhor Damodara (Śrī Kṛṣṇa, como o garoto travesso misericordioso) por ti! Ó rainha de Vṛndāvana, que é o bosque de prazeres do Senhor Hari (Śrī Kṛṣṇa, como aquele que perdoa todos os atos pecaminosos)!”

वृषभानूदधिनवशशिलेखे 
ललिता-सखि गुण-रमित-विशाखे 
vṛṣabhānūdadhi-nava-śaśi-lekhe 
lalitā-sakhi guṇa-ramita-viśākhe 
“Ó lua nova que surgiu do oceano do rei Vṣabhanu! Ó amigo de Lalita (uma das 8 principais gopīs)! Tu que fazes Viśakha (outra das 8 principais gopīs) fiel a ti devido às tuas maravilhosas qualidades de amizade, bondade e fidelidade a Śrī Kṛṣṇa!”

करुणांकुरुमयि करुणाभरिते 
सनक-सनातन-वर्णित-चरिते 
karuṇāṃ kuru mayi karuṇā-bharite 
sanaka-sanātana-varṇita-carite
“Ó tu, que és plena em compaixão! Ó tu, cujas características divinas são descritas pelos grandes sábios Sanaka e Sanātana (dois famosos sábios)! Ó, Rādhā, por favor seja misericordiosa comigo!”

Neste mês de julho, a Ordem Polimata celebra em seus templos de  Templos Polimata de Boituva, Mairiporã, Jundiaí e Campinas, manifestação do amor universal infinito e incondicional personificado em Śrī Rādhākṛṣṇa.

Dentro da tradição vaiṣṇava, mais especificamente na Gauḍīya, Vallabha e Nimbārka sampradāyas (tradições filosóficas), Śrī Rādhākṛṣṇa representa a combinação suprema dos aspectos masculino e feminino de Deus, onde Śrī Kṛṣṇa, o oitavo avatāra (encarnação divina) de Śrī Viṣṇu, representa a própria personalidade de Deus, e Śrī Rādhā, sua consorte (uma das encarnações de Śrī Lakṣmī) representa śakti: a potência do êxtase do Amor Divino, que conecta criador e criatura. As duas manifestações, masculina e feminina, unidas, representam o Divino em sua totalidade.

Na etimologia sânscrita, rādhā significa “sucesso”, “prosperidade”, e também está relacionada com o termo “bondade”, podendo ser livremente traduzido como “Esplendorosa”. Naturalmente, reflete a doçura da personalidade celestial de Śrī Rādhārāṇī.

Śrī Rādhā, em todo o seu esplendor.

Já a palavra kṛṣṇa significa “preto”, literalmente. Porém, o termo também está associado à personalidade toda-atraente de Śrī Kṛṣṇa, a manifestação divina que personifica o prazer transcendental.

O relacionamento entre ambos foge do padrão tradicional das escrituras de orientação vaiṣṇava. O casal divino que precedeu Śrī Rādhākṛṣṇa foi Śrī Sītā-Rāma (a consorte, manifestação de Śrī Lakṣmī, e sétima encarnação de ŚrīViṣṇu, respectivamente), representava o zelo pela moral e discrição, um casal firmemente orientado pelos costumes da sociais, com o compromisso selado pelo casamento tradicional.

Já o caso de amor de Śrī Rādhākṛṣṇa nunca foi consumado pelo fogo do casamento. Śrī Kṛṣṇa possuía outras esposas principais, Rukmiṇī e Satyabhāma, com quem constituiu família.

Junto à Śrī Rādhā, o Senhor Kṛṣṇa desenvolveu uma relação de profundo amor baseada em uma incessante busca mútua, visto que as nuances da vida insistiam em pô-los distantes um do outro.

As līlās (passatempos divinos) vivenciadas por Śrī Rādhākṛṣṇa se deram na cidade de Vṛndāvana, centro-norte da Índia. Obras como Brahmavaivarta Purāṇa e Devībhāgavatam Purāṇa narram alguns episódios, mas é no poema Gītā Govinda – composto por Jayadeva Gosvāmī – que a plenitude deste amor transcendental é exposta em sua forma mais profunda.

O auge de toda a relação acontece na Rāsalīlā, também conhecida como “a Dança do Amor Divino”, tido como um dos passatempos mais emblemáticos de Śrī Kṛṣṇa. Neste, as gopīs (vaqueiras, das quais Śrī Rādhā parte – e que, na verdade, são emanações da mesma) são atraídas à floresta, para longe de seus familiares e obrigações, ao serem encantadas pela música celestial que emana da flauta do Todo-Atraente.

Rāsalīlā, a dança transcendental do Amor Divino.

Por meio de uma sublime profundidade estética, o encontro é descrito com riqueza de sutis detalhes, que narram o encontro de Śrī Rādhā e suas emanações (todas as demais gopīs) em uma dança mística carregada de significados. Nela, Śrī Bhagavan multiplica-se através de sua Yogamāyā – a potência interna em forma de misericórdia, que permite a conexão com o Supremo através do êxtase transcendental do amor de Deus – para unir-se com cada uma das vaqueiras, que são a própria emanação de seu poder criativo (śakti; Śrī Rādhā). Śrī Kṛṣṇa também usa seus poderes para estender a duração desta noite a uma Noite de Brahmā (Senhor da Criação), cerca de 4,32 bilhões de anos terrestres.

Assim, este passatempo representa a união da consciência e da potência criativa de Deus, o masculino e o feminino, respectivamente. Revela, pois, a natureza transcendental do Absoluto, estabelecida além do tempo e espaço que, por sua vez, emanam dele e de seu poder infinito.

Tão poderosa é esta līlā que o Bhāgavata Purāṇa estabelece que todos aqueles que ouvirem ou descreverem-na com verdadeira fé, alcançam o puro amor devocional de Śrī Kṛṣṇa. De tão importante, ela não é apresentada publicamente dentro das tradições vaiṣṇavas. Seus profundos detalhes só são revelados para aqueles que já estão em um nível bastante avançado.

Invocações mântricas para o ritual

श्रीराधा
śrī rādhā

गायत्री
gāyatrī

ॐ वृषभानुजायै विद्महे
कृष्णप्रियायै धीमहि ।
तन्नो राधा प्रचोदयात् ॥

auṃ vṛṣa-bhānujāyai vidmahe
kṛṣṇa-priyāyai dhīmahi 
tanno rādhā pracodayāt 


Contemplamos Aquela que é filha de Vṛṣabhānu,
Meditamos na favorita de Kṛṣṇa.
Reverenciamo-nos à Esplendorosa, para que nos ilumine com sabedoria.

श्रीकृष्ण
śrī kṛṣṇa

गायत्री
gāyatrī

ॐ दामोदराय विद्महे
राधावल्लभाय धीमहि ।
तन्नो कृष्णः प्रचोदयात् ॥

auṃ dāmodarāya vidmahe
rādhā-vallabhāya dhīmahi 
tanno kṛṣṇaḥ pracodayāt 

Contemplamos Aquele que é ligado pelo amor e afeição,
Meditamos no amado de Rādhā.
Reverenciamo-nos ao Todo-Atraente, para que nos ilumine com sabedoria.


harekṛṣṇasya mahāmantra (“o grande mantra harekṛṣṇa”)

हरे कृष्ण हरे कृष्ण
कृष्ण कृष्ण हरे हरे ।
हरे राम हरे राम
राम राम हरे हरे ॥

hare kṛṣṇa hare kṛṣṇa
kṛṣṇa kṛṣṇa hare hare 

hare rāma hare rāma
rāma rāma hare hare 

Clamo pela śakti (potência energética, neste caso, Śrī Rādhā) d’Aquele que é o Todo-Atraente.
Clamo pela śakti (potência energética, neste caso, Śrī Sītā) d’Aquele em que todos encontram a felicidade (Śrī Rāma). *

* Obs.: As traduções dos de mantras variam de tradição para tradição. Neste caso,  tradução acima foi concebida a partir do pensamento da tradição Gauḍīya Vaiṣṇava, raiz do Movimento Harekṛṣṇa.

Mais informações e ingressos antecipados no Site da Ordem Polimata.
Acompanhe nossos eventos pelo Facebook através da página Agenda Polimata.

Todas as Glórias à Śrī Guru Mahārāja Ācārya Mahāsūrya Paṇḍita Svāmī!

Todas as Glórias à 
Śrī Śrī Rādhākṛṣṇa!

Minhas mais humildes, sinceras e profundas reverências,
                                                                                                                                  
Yuri D. Wolf
सङ्कटमोचन